sexta-feira, 7 de novembro de 2014

Enronha entre cabocos


Enxerindo-se na comunidade afro brasileira, Didi Venício decidiu ser um caboco ungido de trazer mensagens de antepassados, principalmente de entes queridos desencarnados há pouco tempo. Não demorou muito, o golpista fundou um terreiro, onde já aconselhava os precisados, indicando sempre um novo caminho, sugerindo banhos de folha sagrada e pequenas oferendas para resolver os seus problemas.

É, tem malandro pra tudo, neste mundo!

Pois bem, na última quarta-feira, quando anunciou ter incorporado a entidade do Caboco Mamador, na hora, fingindo-se de médium e tirando proveito de uma situação, o oportunista Didi Venício solicitou o farto seio de uma voluptuosa senhora. Mas, o tarado não contava que ela estivesse acompanhada do ciumento esposo, mais grosso do que papel de enrolar prego, que o investigou:

- Quem é mesmo o senhor?! – Arregaçando as mangas.
- Eu sou o Caboco Mamadô! – Respondeu, com a língua pra fora da boca.
- E você sabe quem eu sou? – Já, travando os dentes.
- Não. Quem é?.. 
- Ah, não sabe, seu filho duma égua?
- Não...
- Pois fique sabendo que eu sou o Caboco Fofacu! – E enfiou-lhe uma dedada!

Aí, bem no meio do pérfido terreiro, o pau comeu de esmola! Foi preciso até chamar a polícia para apartar as partes envolvidas no arranca-rabo, quando, depois de levados à delegacia, no dia seguinte, todos desfilaram nos programas policiais de rádio e televisão!

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